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 Apenas um caminho

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Bekks
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Apenas um caminho Empty
MensagemAssunto: Apenas um caminho   Apenas um caminho EmptyDom Out 14, 2012 2:27 am

Tenho uma faca em mãos, uma garota totalmente indefesa presa em meus braços, e duas escolhas, qual caminho escolher? Por um lado posso deixa-la ir sabendo que se o fizer, poucas serão as chances de prende-la novamente, ou posso mata-la e finalizar de uma vez por todas esse jogo sádico em que eu sou apenas uma peça. "Pelo bem maior" Dizia um personagem de um antigo conto conhecido por poucos da atualidade, é, pelo bem maior. Fecho os olhos e passo a faca por seu pescoço, o último canhão estoura, está aqui a vencedora da centésima primeira edição dos jogos vorazes.

Meus olhos se fecham e paro um pouco para refletir sobre tudo que veio acontecendo nessas últimas semanas, ou meses não sei, perdi a conta após alguns dias de fuga. Fui aprisionada em uma arena com mais vinte e três adolescentes aonde no mínimo dezoito tentaram me matar, eu corri, corri, perdi todas as forças que podia ter mas sobrevivi e usando as habilidades de pesca garanti minha alimentação por alguns dias. De quem foi a estupida ideia de uma tsuname?! Sim, eu sei nadar, mais uma vez, salva. Primeiro confronto cara a cara, sou salva pelo garoto do distrito dez que aceita em se aliar a mim em troca de comida, voltamos a praia aonde pesco alguns peixes e temos uma refeição farta. Ele morre, mas felizmente me dá uma boa dianteira para fugir e sua adaga, já não estou desarmada. Segundo confronto, consigo fazer tantos cortes na perna de uma que a mesma se vê impossibilitada de continuar a lutar, por fim, mato-a com uma facada no peito, suas últimas palavras são "boa sorte", tocante eu sei, mas não tenho tempo para sentimentalismo. Como eu já estou - ou estava - nesta altura do campeonato? Acamada, com tantos ferimentos não sei como sobrevivi por tanto tempo, se não fosse a mãe enfermeira que tenho, mal teria reagido aos primeiros cortes profundos, anota-se uma nota para agradece-la pelos conhecimentos. Último confronto, a garota me olha como um pedaço de carne, algo que, segundo ela é fácil de mais para se esforçar. Pois ela estava enganada, estávamos ambas acabadas porém meu mentor foi um ótimo treinador, com muita sorte (MESMO) consigo prende-la em meus braços e degola-la.

E foi isso que aconteceu desde que estive aqui, pouco não? Agora tenho que deixar o cadáver e sair para bem longe, esperar que a capital venha me buscar e então partir novamente para casa, estou ferida não só fisicamente como mentalmente, porém, nem a mais profunda das feridas feitas pela capital é para sempre.
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